Novas regras no uso de sêmen congelado, causa discussão no Quarto de Milha

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No ano de 2024, novas regulamentações no Stud Book foram recentemente divulgadas no site oficial da AQHA (American Quarter Horse Association). Uma dessas regras, potencialmente controversa no Brasil, visa controlar o uso de sêmen congelado A raça Quarto de Milha é uma das mais populares e versáteis raças de cavalos nos Estados Unidos – assim como no Brasil, onde também se encontra a American Quarter Horse Association (AQHA). A Associação é o corpo regulador que administra o registro, normas de reprodução, competições e preservação da linhagem dos Quarto de Milha. Mudanças foram propostas neste ano e, uma dessas regras, potencialmente controversa no Brasil, visa controlar o uso de sêmen congelado. Recentemente, a AQHA implementou regulamentações específicas sobre o uso de sêmen e embriões congelados, limitando o uso de material genético de garanhões e éguas após sua morte. Estas regras aplicam-se apenas a cavalos nascidos em 2015 ou depois. O objetivo dessas regras é manter a integridade genética e assegurar práticas de reprodução responsáveis dentro da raça .

A AQHA também exige certificados específicos para o uso de sêmen transportado ou congelado, garantindo que os padrões de reprodução sejam mantidos e que todos os potros registrados sejam documentados adequadamente . Conhecida por sua incrível velocidade em distâncias curtas, de até um quarto de milha, daí o nome, essa raça é amplamente utilizada em competições de corrida, rodeio, e eventos equestres de trabalho com gado. Mas, agora em 2024, foram anunciadas novas regras no livro oficial de registros da AQHA, as quais têm causado debates no Brasil. Elas regulam o uso de sêmen congelado. Veja os detalhes:

De forma resumida, cavalos que nasceram a partir de 2015 e que morreram têm um período de 2 anos para que seu material genético seja usado em reprodução assistida ou ICSI. Se esse tempo passar, qualquer potro gerado não poderá ser registrado. Essa norma vale também para machos castrados. De modo semelhante, éguas que morreram também têm 2 anos para uso de seu material, caso este esteja disponível para ICSI.

Confira as regras, segundo publicação oficial da AQHA REG111.6: Para um garanhão nascido em 2015 ou depois, seu sêmen não pode ser utilizado mais de 2 anos após o ano de sua morte ou castração para produzir um potro elegível para registro na AQHA. Se sêmen fresco, resfriado ou congelado for usado para criar um embrião, consulte o REG112.9. REG112.9: Para uma égua nascida em 2015 ou depois, nenhum embrião dessa égua pode ser usado mais de 2 anos após o ano de sua morte ou de ser esterilizada para produzir um potro elegível para registro na AQHA. Se sêmen fresco, resfriado ou congelado for usado para criar um embrião, o embrião deve estar no útero dentro do tempo definido conforme descrito para o garanhão e a égua. Altera o REG110.4 e o REG112 para exigir uma permissão de embrião congelado para cada potro produzido por um embrião congelado para ser elegível para registro. Se a permissão apropriada de embrião congelado não for fornecida, o potro não poderá ser registrado. Vantagens e desvantagens? Há um maior controle sobre quanto tempo o sêmen de um animal pode ser usado, evitando a utilização prolongada de um mesmo animal e favorecendo a renovação genética. Uma desvantagem pode ser o limite curto de 2 anos para uso desse material.

Cavalos que não geraram pontos para a associação, não tiveram descendentes, não possuem histórico de competições ou prêmios e morreram, podem ter seus nomes dados a outros animais, se pedido, e esses nomes podem ser usados novamente.

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